
“Interessante que estes símios, especialmente os chimpanzés, têm 98% dos genes iguais aos nossos. Eles têm rudimentos de pensamentos, pois fazem até coalizões dominadoras e outros acordos de cooperação entre eles. Sabe-se que, inclusive, sonham enquanto dormem, e memória deles é considerável“.
E nesta mesma terceira parte, também afirmei:
“Eu sinto ou percebo alguma coisa extraordinária, magnífica, quando verifico que apenas uma comunidade de hominídeos simiescos, que desceu das árvores e avançou sobre as savanas, evoluiu para homo sapiens sapiens. Acaso? Coincidência? Sorte? Azar? Proposital?
Porém, creio que, para o meio ambiente, seus biomas e biodiversidades, foi um “baita” azar!!!”.
Continuando o assunto.
“Diálogos fortuitos entre o mito e a filosofia, mediados pelo simulata pensador e pretentious philosophus Gylvaresthamar (Primeira parte)”
https://www.agazetadelavras.com.br/dialogos-fortuitos-entre-o-mito-e-a-filosofia-mediados-pelo-simulata-pensador-e-pretentious-philosophus-gylvaresthamar-primeira-parte/
Em que utilizou-se de “Palavras, metaproféticas, anarquistas, atrevidas, porém, socioambientalmente sustentáveis, by //job t“, e identificando-se como: “simulata pensador e pretentious philosophus, Gylvaresthamar“, auto intitulado {
E tudo isso, como parafernália inútil, para disfarçar-se discretamente, na área filosófica, sem ninguém perceber, e denunciar as armadilhas das “filosofalastrices” desenvolvimentistas, segundo eu.
E é este mesmo eu, que despe-se disso tudo, e reveste-se agora, com um conjuntinho safári english model, chapéu coco de pala redonda, óculos com armação de arame bem fininho, e redondinha ao redor dos olhos. Não podendo esquecer-me do martelinho de dois bicos, utilizado nas escavações rasas. Eis aí, o novíssimo “simulata pensador e pretentious anthropologus“.
As minhas primeiras divagações oficiais sobre este tema, na verdade, foram na segunda parte desta série, quando comentei sobre, Lucy, um fóssil de Australopithecus afarensis, e perguntei: –Por que os humanoides simiescos daqueles tempos, alteraram a dieta tão drasticamente, se, por milênios, sempre se alimentaram do mesmo jeito, com pequenas diferenças regionais??!!
Ampliando o debate, sabe-se que o gênero Ardipithecus, compreende um conjunto de primatas hominóides fósseis, encontrados no noroeste da África, são considerados descendentes dos Orrorin tugenensis, e ancestrais diretos dos Australoptecíneos.
As semelhanças com os Australopithecus são grandes, ainda que apresentem traços mais simiescos entre os fósseis encontrados, e menos corpulência que aqueles.
Sabe-se, também, que, a dieta do Ardipithecus, habitante de regiões arborizadas há 4,3 milhões de anos, seria em partes baseada em gramínea, o que indica que ele, provavelmente, deslocava-se frequentemente para este tipo de bioma em expansão. Leia mais em: https://veja.abril.com.br/ciencia/savana-era-paisagem-dominante-quando-homem-aprendeu-a-andar/
Repetindo: “Eu sinto ou percebo alguma coisa extraordinária, magnífica, quando verifico que apenas uma comunidade de hominídeos simiescos, que desceu das árvores e avançou sobre as savanas, evoluiu para homo sapiens sapiens. Acaso? Coincidência? Sorte? Azar? Proposital?”.
Penso, que, em algum momento da jornada da vida, e pela vida, algum bando macacóide único e contemporâneo:
1- Impulsionados pela fome angustiante, desceram das árvores que estavam em franca extinção, por questões climáticas extremas;
2- Aventuraram-se nas savanas que estavam em expansão, pelas mesmas questões climáticas extremas, para desesperadamente, procurar alimentos, cada vez mais escassos;
3-Não encontram o alimento semelhante ou similar, que fazia parte de sua dieta regular e tradicional nas florestas;
4-Perceberam e observaram carnívoros devorando as carcaças, talvez até mesmo as carniças, de outros animais abatidos ou mortos naturalmente;
5-Em supremo desespero, comeram um bocado dessa carne também;
6-Ficaram enojados, mas saciados;
7-Nos dias seguintes fizeram as mesmas coisas, porque a fome é mais forte de que o nojo;
8-Mas, provavelmente, tiveram sérios problemas digestivos, pois os intestinos dos herbívoros são mais longos, de que o dos carnívoros;
9-Instintivamente, comeram gramíneas e/ou outras espécies vegetais das savanas, para tentar aliviar as não menos prováveis cólicas intestinais que os afligiram;
10-Acabaram, evidentemente sem saber, adotando uma dieta rica em minerais, carboidratos, lipídeos, vitaminas, e principalmente, proteína animal.
Ou seja, todas as condições nutricionais para o desenvolvimento do cérebro.
Penso que, provavelmente, havia alguma qualidade inata, neste grupo especial de hominídeos simiescos, que denominei fortuitamente de bando macacoide único, para desceram das árvores, a fim de procurar alimentos nas savanas. E mesmo sendo herbívoros, superariam o instinto e impulsivamente, comeriam carne, até mesmo carniça.
Exatamente, seria esse impulso incontrolável, indomável, que iria diferenciar os vários ramos da evolução da espécie simiesca.
Usei o termo “proposital“, mas quem quiser usar o termo “acaso“, sinta-se a vontade. Em defesa do termo proposital, solicito-lhes observarem a quantidade de “coincidências” que foram ocorrendo progressivamente, com uma precisão digna apenas de ação divina.
Tudo perfeito, no local e na hora certa. Just in time!!
Continuaremos na próxima semana. Não percam.
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