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Habeas Corpus é concedido para presos em esquema de corrupção na Nelson Hungria

A decisão é do desembargador Eduardo Brum e garante liberdade para o ex-diretor da penitenciária Rodrigo Malaquias, o delegado Leonardo Estevam Lopes e o advogado Fábio Piló.

O Tempo – O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concedeu, nesta quarta-feira (9), habeas corpus para os suspeitos de participação em um esquema de corrupção na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A decisão é do desembargador Eduardo Brum e garante liberdade para o ex-diretor da penitenciária Rodrigo Malaquias, o delegado Leonardo Estevam Lopes e o advogado Fábio Piló.

Os três foram presos na Operação Alegria deflagrada pela Polícia Federal (PF) no ano passado. Na época, 30 pessoas foram presas e o habeas corpus dessa quarta vale para 24 presos, no entanto nem todos devem sair, já que alguns respondem também por outros crimes.

Na decisão o desembargador considerou o argumento da defesa de que as prisões preventivas “já se arrastam por 225 dias”. Ele determinou a suspensão de exercício da função pública dos policiais penais e delegado envolvidos no caso, a suspensão do exercício de advocacia de quatro investigados e o recolhimento dos beneficiados pela liberdade no período noturno, nos fins de semana e nos feriados. Na decisão ficou determinado também que um juiz deve decidir se os libertados vão usar tornozeleira eletrônica.

A operação deflagrada no ano passado investigava a cobrança de propinas no valor de até R$ 50 mil para beneficiar presos. Na época além do ex-diretor do presídio foram presos também: cinco parentes de detentos, cinco servidores públicos e seis advogados. Outras 13 pessoas já estavam presas pelo crime.

Fonte
O Tempo

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