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Diálogos fortuitos entre o mito e a filosofia, mediados pelo simulata pensador e pretentious philosophus Gylvaresthamar (Primeira parte)

Reapresentação:
Palavras, metaproféticas, anarquistas, atrevidas, porém, socioambientalmente sustentáveis, by //job t, do simulata pensador e pretentious philosophus, Gylvaresthamar.
Auto intitulado {!! Gymha PAZS}, com antonomásia “Gymha”, para seus alucinantes “Vergymhasículos.

Agraciado pela Sereníssima S.M. Imperial D. Meroca 1ª (e única), com os títulos nobiliárquicos de: “Chevetinho GT”, “Doradinho”, “Nenufar dos Sete Mares”, “Peligro dos Andes”, “Minha Flor de Maracujá”, “Meu Doce de Coco”, “Rei do Congo”, “Rei das Astúrias” e “Rapustão da Rússia.

Início:
Vergymhasículos §1:

Tomando-se como referência, o magnífico livro “Iniciação à História da Filosofia“, de Danilo Marcondes (Jorge Zahar Editor Ltda, Edição Ano 2000), começaremos esta matéria anarquista, lembrando-nos de que o mito não se justifica e não se fundamenta, portanto, não se presta ao questionamento, à crítica ou à correção.

Porém, antes de qualquer divagação, creio ser necessário diferenciar “Lenda” de “Mito“, principalmente no que se refere aos personagens, os quais, nos mitos, são deuses e heróis, e nas lendas, criaturas estranhas ou monstruosas.

As lendas fazem parte da cultura popular, e são transmitidas de forma coloquial, principalmente para influenciar a mudança de terminados comportamentos das pessoas, especialmente das crianças.
É o conto de uma história imaginada, com objetivo educativo.

Uma narrativa popular, repleta de eventos misteriosos. Se utilizar-se de fatos reais, a lenda fica mais “atraente”, e pode começar assim, por exemplo: –narra a lenda que, há muito tempo atrás, lá nos pampas gaúcho, morava um menino muito levado, chamada Negrinho-do-pastoreio….
Outros exemplo de lendas brasileiras: Bicho Papão. Boitatá. Boto. Caipora. Cuca. Curupira. Iara. Lobisomem.
Mãe D´Ouro. Mula-sem-cabeça. Saci Pererê…

A lenda do Bicho Papão, não tem origem conhecida, e fala sobre um animal semelhante a um lobo, que espreita as crianças desobedientes, para castigá-las pelos maus comportamentos.

Já a lenda de Iara, é oriunda  da região Norte. Ela narra a história da belíssima adolescente, que é invejada por seus próprios irmãos, e que, por isso, resolvem matá-la. Porém, Iara consegue escapar da ira dos irmãos, e é ela quem os mata.
Mas, com medo do castigo do pai, ela foge. Mesmo assim, o pai consegue apanhá-la e lançá-la no rio para afogar-se. Novamente, Iara escapa do infortúnio, ao ser salva pelos peixes, deslumbrados com sua rara beleza.

Iara, torna uma Sereia de magnífico esplendor, que seduzirá os navegadores com um canto melodioso (canto da sereia), enfeitiçando-os, deixando-os loucos de desejo por ela. Ela os escravisará, terão de servi-la por um tempo (como eunucos). Finalmente, ela cruelmente os matará afogados e procurará outras vítimas, com seu melodioso canto e aparência sensual.

Divertido mesmo, é quando alguém jura que viu uma Mula-sem-cabeça, “soltando fogo pela boca”. Ai, então, o narrador vira nova lenda…!!!
Em tempo: Esta é uma lenda originada no Sudeste, utilizada para advertir as mulheres que se envolvem com padres. Elas serão amaldiçoadas e transformando-se em mulas, com fogo no lugar da cabeça, para sempre.
Perdoem-me os contadores de lendas, mas, pergunto-lhes:-Este fogo não deveria estar em outro lugar do corpo??!!

Para conhecerem um acervo de incríveis lendas africanas, sugiro que acessem o e-book de Butoa Balingene, Prof. da ULPGL de Goma, na República Democrática do Congo. Livro editado pelo Projeto Vozes da África“. Parceria UFLA/ULPGL, que eu criei e coordeno.

“Alguns Contos Africanos”
http://repositorio.ufla.br/handle/1/11156

“Histórico do Projeto Vozes da África”
http://ciencia.ufla.br/todas-opiniao/721-projeto-vozes-da-africa

Não há discussões para o mito, porque ele por si só, exclui perspectivas a partir das quais ele poderia ser discutido. Mito não se discute.
Mito é uma narrativa fantástica, com ênfase na Grécia antiga, objetivando explicar a existência e/ou a ocorrência de eventos e/ou fatos reais, os quais, as pessoas não conseguem explicar razoavelmente, sem o suporte das ciências.

Através da referência a alguns fatos reais, as pessoas eram levadas a acreditar em histórias mitológicas, que explicavam os fenômenos da natureza, a origem das coisas, o universo, a vida,. entre outras perquirições angustiantes e sem respostas…

No mito, as colunas de sustentação são, o sobrenatural e o mistério, unidos pelo sagrado e pela magia. Somente sacerdotes, magos e iniciados, são capazes de interpretar, e o indivíduo comum, ou aceita o mito, ou é excluído, muitas vezes com severidade, sendo considerado como causador de iras divinas.

Alguns mitos interessantes:
Mitos de Aquiles, Eros, Hércules, Narciso e Perséfone. Mitos da Medusa e de Midas. Mito do Minotauro. Mito de Édipo. Mitos de Rá (Deus do Sol), Osíris e Ísis… Mitos de Odin e Thor. Mitos de Afrodite (Vênus) e Fênix…

Midas pediu para o deus Baco, que tudo o que tocasse se transformasse em ouro. Surgia o mito do toque de ouro do Rei Midas.
O objetivo da difusão deste mito, era advertir sobre a ganância humana.

Afrodite, na mitologia grega, Vênus na mitologia romana, eram chamadas de deusas do amor. A elas, os indivíduos iam pedir a sorte no amor, os segredos da beleza fascinante e a conservação da eterna juventude.
Na verdade, Vênus é o nome romano do nome grego Afrodite.

Um grande clássico da mitologia grega, é sem dúvidas, o mito do Minotauro. Uma figura mitológica que tinha um corpo de homem com cabeça e cauda de touro, fruto da união entre Pasifae, esposa do rei Minos, e de um touro especial pertencente ao deus Poseidon. Por isso, vivia preso no Labirinto da ilha de Creta, na Grécia.

O Labirinto, uma complexa rede de túneis, construído para o rei Minosde Creta, e teria sido projetado pelo arquitetoDédalo, com apoio de seu filho, Ícaro, especialmente para alojar aquela estranha criatura.

O rei Minos exigia que sete rapazes e sete donzelas atenienses, lhes fossem enviados anualmente, para serem devorados pelo Minotauro, para vingar-se da morte de seu filho, morto pelos atenienses, invejosos das vitórias obtidas por ele nos Jogos Panatenaicos.

Foi quando durante terceiro ano de sacrifícios, o jovem príncipe Teseu, filho de Egeu, matou o Minotauro. A narrativa deste evento mitológico é tão grandiosa, que propiciaria muitas outras crônicas, porém para encerrar o assunto, sabe-se que Egeu se suicidou, acreditando que Teseu estava morto, arremessando-se no mar, que desde então, leva seu nome, Egeu.

Continuaremos na próxima semana. Não percam.

(Acessem as crônicas anteriores, clicando na franja “Blogs e Colunas“, acima do título da matéria atual. Em seguida, pode-se clicar na franja Próxima página >“, no rodapé da página aberta, para continuar acessando-se mais crônicas anteriores).

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