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Surge em Lavras um caso suspeito de coronavírus

A mulher esteve em viagem ao exterior, mas permanece em sua residência, seguindo o protocolo internacional usado nestes casos

Depois da publicação da notícia de que há em Lavras um caso suspeito do novo coronavírus, muitos questionamentos surgiram nas redes sociais, um deles foi o por que a pessoa não foi transferida para o Hospital Samuel Libânio, em Pouso Alegre, escolhido para ser hospital de referência no tratamento no Sul de Minas, e também por que não foram tomadas providências como nos três casos suspeitos de Varginha, que foram transferidos para o Samuel Libânio.

Diferente de Varginha, Lavras se antecipou e no início do mês de fevereiro, o prefeito José Cherem determinou a secretária Municipal de Saúde, Márcia Regina Guedes, que providenciasse, de acordo com o protocolo estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), uma área de isolamento para possíveis casos de suspeitos da doença coronavírus.

A secretária Márcia Guedes se reuniu com representantes dos hospitais de Lavras e com a direção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), para definir qual unidade de saúde deveria providenciar uma área isolada. Porém, de acordo com o protocolo internacional, os pacientes devem ficar isolados em suas próprias casas, com orientação e sendo monitorados por médicos.

O recolhimento hospitalar é aconselhável em casos extremos como insuficiência respiratória aguda e outros diagnósticos graves, o que não é o caso da mulher isolada em Lavras e nem dos pacientes de Varginha. Para se ter uma ideia, ela como os três casos de Varginha, são apenas suspeitos.

Em São Paulo, um homem de 61 anos teve seu diagnóstico confirmado, ele foi o primeiro caso de coronavírus do Brasil e procurou o Hospital Albert Einstein, uma referência na América Latina e o procedimento foi o mesmo tomado em Lavras. O paciente paulista tem o novo coronavírus e está se tratando em casa. Já a paciente de Lavras é apenas uma suspeita, portanto, justifica a atitude das autoridades de saúde do município, que agiu como determina a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Outro assunto muito abordado nas redes sociais foi o questionamento de como a farmácia base do município tem em estoque o medicamento retroviral em tão pouco tempo. Como foi dito antes, as providências foram tomadas pelo município no início de fevereiro (clique aqui), Lavras foi uma das primeiras cidades do Brasil a se preparar para os prováveis casos do novo coronavírus, diferente de outros municípios da região.

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